segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A ROSA E O ORVALHO

José M. Raposo

O dia amanheceu, o sol rompeu Nevoeiro espesso da madrugada. A rosa entristecida e perfumada, Límpidas gotas de orvalho sorveu. Ficou mais colorida e mais viçosa, Por ter morto a triste sequidão Que trazia na alma e no coração. Reviveu e parecia outra rosa! Ao sorver cristalinas gotas d’água, Deitou fim ao desgosto e à sua mágoa, Sentindo-se mais bonita e amada. E no momento que o orvalho a beijou, A cor das pétalas até mudou E de branca se tornou encarnada
ver o sol por entre a noite escura
é viver na alegria e morrer na torura,
é resumir num verso um infinito desejo,
é viver por um sorrizo e morrer por um bj.